
O que investidores precisam saber sobre o segundo maior colapso bancário na história dos Estados Unidos!
A segunda-feira começou agitada, com o mundo financeiro quase desabando! No caótico final de semana, vários bancos foram à falência, os mercados entraram em pânico e investidores se apressaram para buscar refúgio. Aqui estão algumas informações cruciais para entender a atual situação:
No último fim de semana, o mercado de criptomoedas foi atingido por uma série de notícias perturbadoras. Na quarta-feira anterior, o Silvergate Bank declarou insolvência devido a problemas financeiros e de liquidez. Na sexta-feira, foi determinada a liquidação do Silicon Valley Bank, um dos maiores bancos corporativos dos EUA, devido a um saldo negativo de caixa de US$ 958 milhões e a dificuldades em obter garantias suficientes. E no domingo, o Signature Bank foi forçado a encerrar suas atividades para evitar o risco sistêmico.
Essas falências abalaram o mercado tradicional, já que o SVB atendia cerca de 65 mil startups e 1100 unicórnios, e sua falência poderia arrastar consigo mais da metade das startups financiadas por capital de risco dos EUA. O maior medo do FED é o risco sistêmico, que poderia resultar em um colapso total do sistema financeiro.
No entanto, o FED agiu rapidamente para garantir todos os depósitos dos clientes do SVB, evitando assim o risco sistêmico. Os clientes do SVB não correm o risco de perder seus depósitos, pois o próprio FED está garantindo esses depósitos. O comunicado oficial do FED também anunciou uma exceção de risco sistêmico semelhante para o Signature Bank.
Embora o novo pacote de ajuda para proteger os bancos tenha um nome diferente, é apenas mais um resgate necessário para manter a máquina falida do governo em funcionamento.
O infográfico abaixo apresenta a diferença entre a taxa de juros de longo prazo (10 anos) e a taxa de juros de curto prazo (3 meses). Esse indicador macroeconômico crucial indica que uma recessão está chegando sempre que ocorre a inversão da curva de juros americana. As áreas cinzas destacam os anos de recessão americana (1982, 1990, 2000, 2008, 2020 e 2023), enquanto os círculos vermelhos destacam a inversão da curva de juros. Há um padrão evidente: sempre que a linha cruza abaixo do marco O, há um processo recessivo. Atualmente, a linha está bem abaixo desse marco, sinalizando que a recessão é iminente. Até mesmo o famoso autor do best-seller Pai Rico, Pai Pobre, Robert Kiyosaki, tuitou que já estamos enfrentando uma recessão global.
Os impactos da quebra do mercado de criptomoedas A Circle Internet Financial Corp., responsável pela stablecoin USDC, havia confiado ao SVB a custódia de 3,3 bilhões de dólares. Com a falência do banco, houve um sentimento de pânico entre os clientes e usuários da stablecoin, temendo a perda de seus fundos. Por isso, houve uma corrida em massa para retirada de saldos em dólares e transferência de ativos digitais para outras plataformas ou carteiras pessoais.
Essa situação levou a uma perda inevitável de paridade entre diversos tokens e o dólar. Além disso, outro banco que atendia o setor de criptomoedas, o Signature Bank, com sede em Nova York, também anunciou seu fechamento no domingo, o que gerou mais instabilidade.
Os dados on-chain indicam que, durante o pânico, a stablecoin USDC foi negociada por 0,96 centavos e teve uma queda de mais de 50% em volume de transações. Isso ocorreu devido ao risco de a empresa não conseguir cumprir com os saques, levando a uma possível corrida bancária.
Quando a situação do BUSD começou a enfrentar maior escrutínio regulatório nos EUA, a equipe da Rocketcrypto discutiu em seu blog a possibilidade de converter o BUSD para outras stablecoins que não estavam enfrentando problemas regulatórios semelhantes, em vez de optar pela Tether, que também estava sob escrutínio.
Embora tenha sofrido uma queda para menos de US$20 mil na sexta-feira (10/03/2023), é indiscutível que a crise bancária afetaria inicialmente o preço do Bitcoin.
No entanto, o pacote de ajuda teve um efeito positivo no mercado de criptomoedas, impulsionando o Bitcoin a se recuperar parte das perdas e superar os US$24 mil na segunda-feira seguinte (13/03/2023).
Os fundamentos do Bitcoin permanecem intactos, e é importante lembrar que a criptomoeda foi criada para momentos como esse.
Embora o cenário possa parecer sombrio, uma coisa é certa: bancos faliram, tokens perderam paridade, empresas fecharam e pararam de funcionar. Entretanto, a rede blockchain do Bitcoin continua funcionando sem problemas, e é por isso que é sempre recomendado manter suas criptomoedas em carteiras próprias.
Enquanto a impressora americana continua emitindo dinheiro para garantir os depósitos, a emissão de Bitcoin permanece controlada e limitada.
Qual moeda você confia mais?
Para as operações diárias, é aceitável manter seu dinheiro em corretoras. Mas para o Bitcoin a longo prazo, é essencial mantê-lo seguro e guardado para a aposentadoria.
Em conclusão, o Bitcoin permanece resiliente e forte. Só o tempo dirá o quão resiliente ele é, mas até agora, a maior das criptomoedas parece ter um futuro brilhante pela frente.
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Empreendedor com mais de 20 anos de experiência em programação, especializado em Engenharia de Software e Business Intelligence. Fundador da Made4u, explora oportunidades na WEB3 e no mercado de criptomoedas para impulsionar a inovação e o crescimento de seu negócio. Apaixonado por ajudar outros a empreender e ganhar dinheiro online, Genilson compartilha seu conhecimento e experiência para inspirar novos empreendedores e investidores. Promove uma comunidade digital colaborativa, mostrando que é possível alcançar grandes feitos com dedicação e as ferramentas certas.